Com 19 anos de idade, chegou ao Brasil. Jovem como muitos que vemos por aqui. Não tinha a melhor saúde quando decidiu partir. Sabia, porém, que mesmo o pouco da sua vida oferecida, para a maior glória de Deus, poderia gerar frutos de vida para o mundo. Os jovens de 2011, também não somos perfeitos, mas, com a divina ajuda do amigo Anchieta, podemos superar nossos medos e inseguranças para atravessar os oceanos da vida.
Por aqui, havia desrespeito e incompreensão no trato com os povos indígenas. Não havia livros ou manuais que explicassem a língua dessa amada gente. Como falar, porém, do Verbo sem conhecer a Palavra? Ele levou o amor de Deus, e não a espada, aos povos que aqui encontrou. Usou sua inteligência e criatividade. Elaborou ousadamente instrumentos úteis ao anúncio. Hoje, nossa terra também padece de injustiças. Somos ainda interpelados a buscar novos meios e novos métodos para explicar as razões da nossa fé, evangelizar a nossa cultura. Como não recorrer ao amigo Anchieta para que sua vida edificada em Cristo nos inspire Brasil afora?
Por aqui, longe das autoridades de sua congregação religiosa, dono de seu próprio destino, ele se manteve íntegro. A tentação na solidão, o desencorajamento diante dos desafios não o puderam abater. Ele confiou sua castidade e o cuidado da sua própria vida à Virgem Maria, para quem escreveu o maior poema mariano já escrito. Nessa hora da nossa vida, em nossa cidade, as luzes, os cartazes, os “modismos” querem nos corromper, desviar nosso olhar do plano de Deus. O amigo Anchieta, nos ensina a tomar a mão da Virgem mãe e confiar nossa vida ao Cristo que nunca decepciona.
Com Anchieta precisamos estar “enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Col 2,7) para sermos novos discípulos e missionários de Jesus para o Brasil e o mundo.
Domingo, 12 de junho de 2011.
Rafael D’Aqui
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Celebra-se a memória do Beato José de Anchieta, apóstolo do Brasil, no dia 9 de junho.
Eis algumas palavras da sua poesia à Virgem Maria:
"Concebida em seio materno, como todos nós, Só tu, ó Virgem, fostes livre do labéu que mancha os outros todos, e esmagas ao calcanhar a cabeça do enroscado dragão, retendo sob as plantas sua fronte humilhada. Toda bela de alvura e luz não houve sombra em ti, doce noiva de Deus!"
Ouça um trecho do poema aqui: http://youtu.be/8LbijwqRt8E?t=1m56s
RD
Ele conheceu um Brasil, que não tinha estradas, nem túneis, nem viadutos. Abriu caminhos para o Evangelho. As matas, as serras e as dificuldades do tempo não o puderam deter. Por aqui, não havia cidades. Ele foi a coluna de fundação de uma das maiores metrópoles do planeta: a nossa São Paulo. Nem os engarrafamentos, nem a violência, nem a multidão da “Paulicéia desvairada”, pela intercessão do “Apóstolo do Brasil”, podem tirar dos jovens de 2011, a fome de anunciar a Verdade, pelo Caminho, na Vida.
Por aqui, havia desrespeito e incompreensão no trato com os povos indígenas. Não havia livros ou manuais que explicassem a língua dessa amada gente. Como falar, porém, do Verbo sem conhecer a Palavra? Ele levou o amor de Deus, e não a espada, aos povos que aqui encontrou. Usou sua inteligência e criatividade. Elaborou ousadamente instrumentos úteis ao anúncio. Hoje, nossa terra também padece de injustiças. Somos ainda interpelados a buscar novos meios e novos métodos para explicar as razões da nossa fé, evangelizar a nossa cultura. Como não recorrer ao amigo Anchieta para que sua vida edificada em Cristo nos inspire Brasil afora?
Por aqui, longe das autoridades de sua congregação religiosa, dono de seu próprio destino, ele se manteve íntegro. A tentação na solidão, o desencorajamento diante dos desafios não o puderam abater. Ele confiou sua castidade e o cuidado da sua própria vida à Virgem Maria, para quem escreveu o maior poema mariano já escrito. Nessa hora da nossa vida, em nossa cidade, as luzes, os cartazes, os “modismos” querem nos corromper, desviar nosso olhar do plano de Deus. O amigo Anchieta, nos ensina a tomar a mão da Virgem mãe e confiar nossa vida ao Cristo que nunca decepciona.
Com Anchieta precisamos estar “enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Col 2,7) para sermos novos discípulos e missionários de Jesus para o Brasil e o mundo.
Domingo, 12 de junho de 2011.
Rafael D’Aqui
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Celebra-se a memória do Beato José de Anchieta, apóstolo do Brasil, no dia 9 de junho.
Eis algumas palavras da sua poesia à Virgem Maria:
"Concebida em seio materno, como todos nós, Só tu, ó Virgem, fostes livre do labéu que mancha os outros todos, e esmagas ao calcanhar a cabeça do enroscado dragão, retendo sob as plantas sua fronte humilhada. Toda bela de alvura e luz não houve sombra em ti, doce noiva de Deus!"
Ouça um trecho do poema aqui: http://youtu.be/8LbijwqRt8E?t=1m56s
RD
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